Nos últimos anos,Terapia de luz LED surgiu como uma ferramenta cosmética não invasiva, aclamada por seu potencial para firmar a pele e reduzir os sinais de envelhecimento. Embora o ceticismo persista, pesquisas científicas e evidências anedóticas sugerem que certos comprimentos de onda da luz LED podem, de fato, oferecer benefícios para a saúde da pele.
No centro da terapia de LED está sua capacidade de penetrar na pele e estimular a atividade celular.Produção de colágeno, um fator crítico na elasticidade e firmeza da pele, é frequentemente destacado como um mecanismo-chave. Acredita-se que os LEDs vermelhos e infravermelhos próximos (NIR) ativem os fibroblastos — as células responsáveis pela síntese de colágeno — aumentando o fluxo sanguíneo e a oxigenação para as camadas mais profundas da pele. Um estudo de 2021 publicado emLasers na Ciência Médicadescobriram que os participantes que passaram por 12 semanas de terapia com LED vermelho apresentaram melhorias significativas na textura da pele e redução de linhas finas em comparação ao grupo de controle.
Outro suposto benefício é redução da inflamação e do estresse oxidativoA luz LED azul ou verde é comumente usada para tratar peles propensas à acne, eliminando bactérias e acalmando a vermelhidão. Embora esses comprimentos de onda sejam menos associados ao endurecimento, seus efeitos anti-inflamatórios podem melhorar indiretamente o tom e a firmeza da pele, promovendo a cicatrização. Alguns usuários também relatam uma sensação temporária de "aperto" após o tratamento, provavelmente devido ao aumento da circulação e da drenagem linfática.
Ensaios clínicos e revisões destacam resultados mistos. Enquanto alguns estudos mostram melhorias mensuráveis na elasticidade e hidratação da pele, outros concluem que os efeitos são modestos e exigem uso consistente. Fatores como a seleção do comprimento de onda, a duração do tratamento e o tipo de pele individual desempenham papéis significativos nos resultados. Por exemplo, a luz infravermelha próxima pode penetrar mais profundamente do que a luz vermelha visível, tornando-a mais eficaz na estimulação do colágeno em tipos de pele mais espessa.
Apesar da empolgação, os especialistas enfatizam que a terapia com LED não deve substituir o protetor solar, os hidratantes ou um estilo de vida saudável. Os resultados variam e o uso excessivo pode irritar a pele sensível. Os interessados em experimentar a terapia com LED devem consultar um dermatologista ou profissional licenciado para adaptar os tratamentos às suas necessidades específicas.
Em última análise, embora a luz LED possa não reverter o envelhecimento magicamente, ela parece promissora como uma ferramenta complementar para manter a saúde da pele e tratar a flacidez leve. À medida que as pesquisas avançam, seu papel nas rotinas antienvelhecimento provavelmente evoluirá, oferecendo novas possibilidades para o rejuvenescimento da pele sem cirurgia.
Horário da publicação: 27/03/2025